31 julho 2009

João Mansur

Ainda no tema "papéis de parede", achei um desenho com um papel de parede todo feito todo à mão. Esse eu fiz antes do desenho da Casa Cor... loucura mesmo, um exercício de paciência. Não me lembro se demorou os tais "dois dias", mas deve ter demorado bastante. Aliás, um desenho desse levava 5 dias pra ser feito. O tapete, as porcelanas e as cadeiras também deram trabalho! Minha mão deve ter sofrido um bocado...

30 julho 2009

Luciana Teperman

Produzimos esse desenho para a Casa Cor 2006, projeto de Luciana Teperman.
Como dizem por ai, do fundo das gavetas! (ou melhor, escondido em alguma pasta no Windows Explorer)
Estas são as 3 fases do trabalho: A primeira é só a montagem, sem texturas. A segunda é a versão 'original' como eu costumo chamar, ou seja, sem nenhuma edição eletrônica. Por último a versão final, com a inserção de algumas imagens e efeitos. A textura do papel de parede, fundamental no projeto, foi inserida a partir da imagem digitalizada do tecido real. Seria loucura desenhar isso na mão com um prazo, digamos, comercial. Se fosse na raça levaria uns 2 dias para fazer só isso!

13 julho 2009

Sketching in the rain!

Sábado foi dia de mais um Sketchcrawl em São Paulo, o terceiro 'oficial' que rolou por aqui. O encontro foi na Rua Avanhandava, de onde sairíamos em caravana pelo centro de São Paulo. Apesar do dia tenebroso (não há outra palavra) estávamos lá, eu e mais uns 20 malucos, todos ávidos por desenhar mesmo apesar dos pedidos incessantes da 'razão' que implorava para ficarmos em casa, amarrados ao pé da cama. O segundo desafio (o primeiro foi sair de casa) foi desenhar em pé se cobrindo na projeção de uma estreita marquise, tentando desviar a ponta da caneta dos respingos de chuva no papel.

Depois achei essa bicicleta antígona, parada em frente à uma loja – uma oportunidade imperdível de um bom exercício de desenho. A segunda parada foi na Praça Dom José Gaspar, (Biblioteca Mario de Andrade) onde comemos um lanche ao som de pagode (ou samba?). Não deu indigestão, apesar da música. Oportunidade para mais alguns sketches.

Enfim, nos abrigamos na decaída Galeria Metrópole. O projeto arquitetônico modernista é bem interessante (Gian Carlo Gasperini e Salvador Candia), o que talvez tenha atraído alguns escritórios de arquitetura que lá estão instalados. Bem, fiz meu último desenho sentado no chão, tentando enquadrar a vista da praça e dos prédios ao redor. Fiquei um bom tempo nesse desenho, mas tive que parar porque a chuva conseguiu me alcançar mesmo há 3 metros da projeção da cobertura.
Apesar do sacrifício todo valeu a pena. É muito bom passar algumas horas desenhando na companhia de uma galera bacana, sem compromisso com nada.

08 julho 2009

Marcos Tomanik e Sylvia Chaves

Mais uma Fachada feita para os arquitetos Marcos e Sylvia. Dessa vez uma casa no litoral de São Paulo, em uma área em aclive com muita vegetação. A casa eleva-se em um embasamento de pedra com cobertura de capim Santa Fé. Os caixilhos são de madeira, as venezianas verde-escuro e as paredes brancas. Um dos detalhes mais marcantes dessa fachada é o véu de água que escorre pela borda lateral da piscina, como uma cascata. O desafio desse trabalho foi criar um ambiente que representasse bem essa encosta, com árvores inclusive na frente da casa - essa é uma exigência que faz parte do gosto pessoal dos arquitetos, e que com o tempo, eu aprendi a incorpar nos desenhos (o difícil é posicionar as copas e troncos de modo que não atrapalhem o entendimento do conjunto, ou seja, eu procuro sempre mostrar uma continuidade de linhas, ou ainda não esconder arestas muito siginificativas). Outro detalhe importante: eles preferem representar os vidros azulados e claros, portanto, evito fazê-los acizentados ou pretos. São particularidades que enriquecem o trabalho.
Formato A3.